quarta-feira, 6 de abril de 2011

Psicanálise e Maternidade.. Final!





É inegável a importância da mãe para a formação e constituição da estrutura psíquica do sujeito. Portanto, é essencial que esta mãe esteja preparada para assumir e dar a este bebê os cuidados necessários em cada etapa de seu desenvolvimento.
Contudo, pode-se entender que o nascimento biológico de um bebê, não é a garantia de uma constituição psíquica, se fazendo necessário o nascimento psicológico que venha a permitir o advir desse novo sujeito. Esse nascimento psicológico se faz, primordialmente, pela relação primária com a mãe, onde o bebê passa a se reconhecer como tal a partir do olhar e dos cuidados essenciais desta, com a qual, forma uma unidade absoluta.


Para a psicanálise, o ser humano nasce em desamparo e se constitui no contato com o outro. A "função materna" corresponde não só aos cuidados com a vida orgânica do bebê, a satisfação de suas necessidades fisiológicas, bem como o fundamental envolvimento fusional afetivo da díade mãe-bebê, que permite a introdução do bebê no mundo simbólico cultural, através da linguagem. (TELLES, 2002, p.2).




Os primeiros anos de vida de um sujeito são para a psicanálise um ponto crucial no desenvolvimento psíquico que se segue. A teoria psicanalítica atribui as fases inicias da vida do indivíduo a estruturação da dinâmica psíquica, o que o torna único. Isso ocorre devido às experimentações únicas vividas e sentidas por este indivíduo, assimiladas por ele e refletidas através de uma estrutura psíquica à qual este pertencerá.

Autora do artigo: Beatriz Guedes de Castro

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