domingo, 25 de setembro de 2011

Cuidados Paliativos





A denominação “Cuidados Paliativos” vem sendo usada em conjunto ou alternadamente com a palavra que vem do latim, Hospice. A palavra Hospice é usada para definir uma casa ou lugar onde são atendidos os pacientes fora dos recursos da cura. Podemos considerar Hospice não apenas um local, mas uma filosofia de trabalho e de vida, portanto, a preocupação maior dos cuidados paliativos está em acrescentar qualidade aos dias de vida dos pacientes e não prolongar essa vida. Assim sendo, os enfermos recebem cuidado total no aspecto físico, psicológico, mental, social, familiar e espiritual.

Foi o conceito de dor total que revolucionou o tratamento às pacientes gravemente enfermas, proposto por Cicely Saunders, enfermeira inglesa, posteriormente médica e assistente social, que em 1967 fundou o St. Christopher’s Hospice em Londres, com a intenção de tornar digna e confortável a vida restante - Fundamento dos cuidados paliativos. No Brasil já despontaram algumas experiências de atendimento, baseadas nessa filosofia.

Os princípios e práticas de Cuidados Paliativos devem ser aplicados em situações de doenças crônicas, de acordo com as necessidades apresentadas em cada doença. Em um primeiro momento, prevalecendo os tratamentos e as ações curativas, e em segundo plano as ações suplementares de qualidade de vida. Na medida em que a doença evolui, e os procedimentos evasivos tornam-se ineficazes, as ações paliativas devem prevalecer, com o foco humanitário de dar o melhor conforto possível ao paciente. Importante observar que essas decisões devem ser discutidas, sempre quando possível, entre a equipe de cuidadores e pacientes, onde também deverá haver a participação dos familiares.

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