segunda-feira, 28 de março de 2011

A cara sombria da inibição reprimida: O PÂNICO



Estou publicando parte do artigo de especialização em Psicoterapia na abordagem em Gestalt do meu amado amigo psicólogo Luciano Fogaça.



A sociedade hoje é muito dinâmica, as mudanças são constantes, e conviver com mudanças é algo para o que nem todos estão preparados, segundo o que o campo organismo/ambiente espera, já que durante a construção da biografia, ajustamentos foram necessários e de certa forma impossibilitaram de viver ou de construir fundos que seriam e são fundamentais para o movimento em direção ao novo ou ao enfrentamento de obstáculos ou dificuldades.
Portanto este trabalho tenta trazer um enfoque, um olhar gestáltico a esses ajustamentos, muitas vezes limitadores na vida de muitas pessoas.
plantonista estaria apresentando um quadro de depressão pós-parto, pois já fazia 40 dias que tivera seu filho e que durante esse tempo apresentava diversas crises, demonstrava ansiedade, tinha medo, chegando em determinado momento a querer arremessar o filho no chão (segundo o olhar do médico a mãe queria matar o filho), sem no entanto entender porque estava manifestando esse tipo de sentimento.
Para o médico plantonista a referida paciente apresentava sintomas compatível com diagnóstico de depressão pós-parto e necessitava de acompanhamento psicoterápico e medicamentoso.
Conforme solicitação, fui até o setor de observação do hospital e fiz um atendimento no próprio leito, onde pude constatar que realmente a paciente se encontrava com seu estado emocional bem abalado, a ponto de quase não conseguir falar, em função de que se encontrava muito emotiva, chorando muito.
Naquele momento me coube somente dar um amparo, escutá-la, fazer pontuações mínimas, ficar próximo da paciente e esperar sua reabilitação emocional e me colocar a disposição para num segundo momento, se assim ela desejar, acompanhá-la em trabalho de psicoterapia.
A cliente relatou que sempre teve uma série de problemas, que já se manifestavam muito antes da gravidez, até mesmo antes de se casar. Segundo ela, sempre foi uma pessoa insegura, tinha medo de realizar diversos tipos de atividades ou de fazer escolhas sem que a mãe participasse, sofria de intensa apreensão, temor, convivia com sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconfortos toráxicos, sensação de sufocamento e medo de enlouquecer ou de perder o controle.


....Continuação amanhã!!!!!!

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